quarta-feira, 4 de setembro de 2013

EM BREVE, O FILME


 


Livremente inspirado no texto de Geverton Lima, Gésner Braga e Uarlen Becker, o filme conta a história de um adolescente em conflito com a própria sexualidade; ele se envolve com um colega de escola igualmente confuso. O filme é uma comédia romântica e se passa num ambiente de sonho, de imagens que remetem ao inconsciente.

Roteiro e direção de Uarlen Becker.

Aguardem!










quarta-feira, 8 de maio de 2013

sábado, 9 de março de 2013

Caetité soube de tudo

Caetité ficou sabendo e adorou. Breve em Salvador!

Cena de E se meus pais soubessem? em Caetité/BA.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E SE MEUS PAIS SOUBESSEM?






Espetáculo do Grupusina aborda o drama de um jovem que se descobre gay e se apaixona por um amigo confuso com sua sexualidade.

O espetáculo mostra o conflito pessoal de um adolescente com sua identidade em formação. Uma comédia romântica cujo personagem principal, com sua orientação claramente homossexual, sofre preconceito, abusos e violência física na escola, ao passo que não consegue se comunicar com os pais ou amigos. Apaixona-se por um colega com orientação bissexual e igualmente confuso. Em determinado momento ele é abordado por sua consciência - oposta à sua personalidade - que lhe mostra o outro lado da situação, deixando claro que uma tomada de posição e conscientização da própria identidade mudará as coisas radicalmente.
“A encenação transita em vários níveis do inconsciente e não atende a uma sequência lógica; brinca, mesmo, com a metalinguagem e os estereótipos”, afirma o diretor Uarlen Becker.
E se meus pais soubessem? é uma peça que trata de temas atuais e comuns aos adolescentes em escolas e em seu cotidiano; é dirigida aos jovens, pais, professores e alunos e estimula o senso crítico e a compreensão de temas polêmicos, como a homofobia e o bullyng. Unindo realismo e ludicidade, a peça desperta, sobretudo, o respeito às diferenças. O texto convida o público a uma reflexão sobre a diversidade sexual e, principalmente, é um alerta contra os preconceitos e estereótipos criados em nossa sociedade. O espetáculo é um trabalho suprapartidário e laico e não visa incentivar um proceder em detrimento de outro, mas valorizar o direito à diversidade e livre expressão através da poderosa ferramenta que é o teatro.

Com Alef Bernardes, Geverton Lima e Gleidson Figueredo 
Texto: Geverton Lima, Gésner Braga e uarlen Becker
Direção: Uarlen Becker
Iluminação e cenário: Uarlen Becker
Trilha sonora e operação: Gabriel Carneiro
Coreografia: Lucas Santos


domingo, 22 de abril de 2012

MELÔ O DRAMA: MELODRAMA



O melodrama é um gênero teatral que começou a se desenvolver no século XVIII, influenciando as artes dramáticas até os dias atuais. Sua especificidade é a utilização de música e ação dramática (diálogos falados), porém se diferenciando da ópera, por utilizar música incidental para expressar a carga emocional das personagens e as situações em que se encontram imersas. Já no século XIX, o melodrama se define como gênero teatral, por utilizar com autonomia a prosa, numa linguagem popular, recheada de mistério, sentimentalismo, suspense, e outras formas de sofrimento e alegria próprias do cidadão comum, o proletariado.

É característica do melodrama intensificar as virtudes e vícios das personagens, sejam elas vilãs ou heróis, enfatizando-lhe artificialmente determinadas características, pois o objetivo maior desta estética é impressionar e comover cada espectador, através da “verossimilhança” (semelhança com a realidade), reafirmando a qualidade moral e sentimentalista da obra.

O francês René-Charles Guilbert de Pixerécourt (1773-1844) foi um dos autores mais importantes de melodramas de sua época, escrevendo um número aproximado de cem peças. É considerado o criador do Melodrama, em 1800 com sua obra Coeline, onde utilizou diversas máquinas, cenas de combate e danças para construção de suas cenas, alternando elementos estéticos da tragédia e da comédia. Outros grandes representantes desta forma de teatro são: o inglês Thomas Holcroft (1745-1809), o alemão August Friederich Von Kotzebue (1761-1819) e, nos Estados Unidos Dion Boucicault (1822-1890).

O melodrama teve influência decisiva para o surgimento do Drama Romântico, e no final do século XIX o surgimento do Folhetim. O período do “Naturalismo” no teatro, veio negar a forma de interpretação Melodramática, por ser considerada exagerada e antinatural, possuidora de um efeito de apelo fácil e gratuito ao espectador.

Publicado originalmente em http://www.infoescola.com/teatro/melodrama/